10 maio 2015

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava. Ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: 
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, respondo-lhe: 
o filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma, 
é o meu filho doente, até que sare. 
O que partiu, até que volte. 
O que está cansado, até que descanse. 
O que está com fome, até que se alimente. 
O que está com sede, até que beba. 
O que está estudando, até que aprenda. 
O que está nu, até que se vista. 
O que não trabalha, até que se empregue. 
O que namora, até que se case. 
O que casa, até que conviva. 
O que é pai, até que crie. 
O que prometeu, até que cumpra. 
O que deve, até que pague. 
O que chora, até que se cale". 
E, já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: 
"O que já me deixou, até que o reencontre". 
Autor desconhecido